terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Chapada dos Guimarães - Mato Grosso

Chapada dos Guimarães é um município brasileiro localizado no estado do Mato Grosso.

Aproximadamente 65km distante de Cuiabá, a Chapada possui inúmeros atrativos turísticos, como sítios arqueológicos, sítios paleontológicos, cavernas, paredões, nascentes, cachoeiras, além de 3.300 km² de Parque Nacional.


Situada sobre uma das placas tectónicas mais antigas do planeta, a região da Chapada já foi fundo de mar, deserto e floresta.

O clima na Chapada é tropical, bem mais ameno do que em Cuiabá, devido à sua localização.

O limite do município de Cuiabá e Chapada dos Guimarães é demarcado pelo chamado Portão do Inferno, um mirante na beira da rodovia que proporciona a vista da Cidade de Pedra. O Portão do Inferno é um momento no qual a estrada passa por uma curva ao lado de um canyon de mais de 50m de altura.

Diz a lenda que se você parar o carro em ponto morto na subida da serra, antes da curva do Portão, o carro sobe ao invés de descer. Não fizemos esse teste, mas certamente faremos numa próxima oportunidade!

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, pertencente ao município de Chapada dos Guimarães, foi criado em 1989, fruto de esforço de cientistas, pesquisadores e ambientalistas preocupados com a degradação da natureza. Dentro do Parque estão as nascentes e cabeceiras de diversos rios que, por conta da topografia acidentada do local, formam inúmeras e belíssimas cachoeiras.

O Parque abriga diversas trilhas que te levam às mais lindas cachoeiras. Na reserva é possível fazer desde as mais curtas caminhadas, como trilhas de quatro, cinco horas de duração.

Estivemos na Chapada em duas ocasiões, em dezembro passado e janeiro deste ano. Na primeira ocasião fizemos a trilha do Lago Azul / Caverna Aroe Jari e a trilha das 7 quedas, na qual passamos por 7 cachoeiras. Conhecemos também o mirante da Chapada, onde o pôr do sol é maravilhoso. Na segunda ocasião conhecemos a famosa cachoeira Véu de Noiva, com 86m de queda d'água.





A região abriga diversos animais. Durante a caminhada nos deparamos com pegadas de lobos, marcas de onças e vimos uma anta atravessando a trilha.










A parte mais emocionante ficou por conta do encontro com uma cobra bem na beira da trilha. Segundo nosso guia, a cobra é da espécie boipeva.










A noite na cidade é muito agradável, aos finais de semana são montadas feiras de artesanato na praça principal e a cidade possui diversos bares, restaurantes, musica ao vivo e ótimos vinhos!






Fotos!!


Lago Azul
Caverna Aroe Jari - maior caverna de arenito do Brasil






Cachoeira Véu de Noiva - 86m de queda d'água
Por do sol no Mirante do Centro Geodésico da Chapada






Interior da caverna Aroe Jari
Imensos campos de plantação de soja



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Canoagem - Serra do Cipó

Saindo do asfalto e caindo na água!!

Serra do Cipó, aproximadamente 100km distante de Belo Horizonte.

Lugar lindo, com cachoeiras maravilhosas, pousadas super aconchegantes, comidinha mineira, trilhas, rios, paisagens, enfim. Um lugar que vale a pena conhecer!

Domingo de manhã, mais um dia de chuva fina, tempo fresco e a pergunta: porque não descer um rio, fazer uma canoagem?

Na companhia do casal de amigos Débora e Flávio começamos os preparativos. Barcos, canoas, botes, caiaques, salva-vidas, capacetes, roupas de neoprene, remos etc.


Com tudo embarcado, partimos em direção à chamada Ponte de Ferro. Esta ponte está localizada na Lapinha de Santana do Riacho, sobre o Rio Parauninhas.

Terminamos os preparativos sobre a ponte e colocamos as embarcações no rio.


A intenção era descer o rio e fazer o percurso com chegada no chamado Curral Queimado, onde o carro estaria nos esperando. Acontece que, devido às chuvas, o rio estava mais de 6 metros acima de seu nível normal, o que dificultou muito a descida.


As árvores estavam praticamente encobertas, ficando somente suas copas para fora. Somando isso à forte correnteza, a conclusão do percurso foi literalmente por "água abaixo".






Tivemos a canoa virada por diversar vezes, tomamos caldo, remamos forte e, ao nos depararmos com uma pequena trilha, resolvemos parar por ali, depois de quase 3 horas de descida do rio. Paramos na altura da chamada Lapa da Sucupira



Exaustos, com adrenalina a mil, saltamos dos barcos e fomos procurar um lugar com sinal de celular para chamar o carro de volta. Pegamos uma trilha desconhecida e depois de mais de 1 hora de caminhada na lama, finalmente conseguimos contato e fomos praticamente resgatados!






Lição do dia: em dias de chuva, vá pegar um cinema! rsrs


Caminho para Ponte de Ferro

Início da descida


Paredão de pedra

Caminhada

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estrada dos Yungas, Estrada da Morte, Carretera de La Muerte

Conhecida por todas essas denominações, a estrada liga a cidade de La Paz à Coroico. Localizada na cordilheira dos Andes Bolivianos a estrada é conhecida por figurar no ranking das estradas mais perigosas do mundo.

A Estrada da Morte foi construída em 1.930 por prisioneiros paraguaios, relata-se que durante sua construção vários destes trabalhadores morreram na obra.

Com 64km de extensão, a estrada possui desníveis que chegam a uma altura de aproximadamente 3600m e abismos de até 800 metros.

A largura mínima e a altitude são características marcantes que tornam a passagem pela estrada uma aventura impressionante. Não bastasse isso, a estreitíssima estrada possui via de mão dupla e nenhuma grade de proteção!

No final de 2006 foi aberta ao tráfego uma nova estrada para realização deste trajeto, com pontes, pavimento e várias faixas. Com isso, a Estrada da Morte passou a ser muito menos utilizada por carros e caminhões, sendo destino certo para viajantes aventureiros.

Como não poderia ser diferente, a "Carretera de la Muerte" é parte fundamental da Transoceânica 2012, sendo um dos pontos altos da viagem.


Abaixo fotos de tirar o fôlego.

Ausência total de grades de proteção
 
Via de mão dupla
Muitos ciclistas fazem esse percurso, uma vez que são praticamente 64km de descidas.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Trilha: Raposos - Cachoeira Santo Antônio - Morro Vermelho

Tempo nublado, chuva fininha, clima perfeito pra ver um filme, ficar em casa debaixo das cobertas.... Não! Perfeito pra fazer uma trilha!

4 pessoas, 2 quadriciclos.

Com os quadriciclos embarcados, partimos para Raposos/MG num sábado, início da tarde. Chegamos na cidade, colocamos toda parafernalha, roupa impermeável, capacete, óculos, água, gatorade e partimos.

Entramos na trilha e seguimos em direção à Cachoeira Santo Antônio. Muito barro, lama, pedras, galhos de árvores, buracos, subidas, descidas... enfim, tudo melhor do que o esperado!

Chegamos na cachoeira, visual lindo! Atravessamos e nos deparamos com uma subida de pedra bastante íngreme e muito lisa. Para completar a chuva deixou a pedra ainda mais escorregadia, praticamente ensaboada.

Voltar? Pegar outro caminho? Guincho? Não não. Afinal, para que simplificar se podemos complicar!! rs

Acelera, vira, sobe, empurra, volta pra baixo, sobe de novo. Subir os dois quadriciclos exigiu força, paciência, técnica e animação. Feito!

Continuamos sentido Alpenrose. Parada providencial para dar uma aquecida no corpo, comer algo, tirar toda água armazenada no tênis.


Finalizamos na trilha sentido Morro Vermelho e chegamos ao ponto inicial.

Abaixo, fotos!

Chegada em Raposos/MG



Cachoeira Santo Antônio

Comemoração depois da subida!
Alpenrose



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Preparação pelas estradas de Minas

Na companhia de um casal de amigos, partimos de BH num sábado pela manhã com destino à Divinolândia de Minas. A viagem foi feita no início de outubro/2011, durante o final de semana.

O destino foi totalmente inédito para todos os viajantes. Naquele final de semana aconteceu na cidade a festa chamada Jubileu de Nossa Senhora Aparecida - evento bem típico em cidades do interior.

A pequena cidade estava bem movimentada, com muitos visitantes vindos de diversas partes de Minas e do Brasil. Como acontece em eventos deste tipo, as ruas e praça estavam tomadas por barraquinhas que vendiam todo tipo de quinquilharia!  

O percurso foi bastante interessante, passamos por algumas cidades e pegamos um trecho de terra no retorno. Nestes dois dias rodamos aproximadamente 700km, sendo 250km de terra! 


Saimos de BH sentido Itaúna e chegamos em Divinolândia no final da tarde. Trecho 100% asfaltado.


No retorno saimos de Divinolândia sentido Dom Joaquim e optamos por pegar um trecho de terra (250km). O trecho estava tranquilo, sem retenções. Seguimos sentido Conceição do Mato Dentro, chegamos na Serra do Cipó e continuamos para Lagoa Santa até Belo Horizonte.



Abaixo algumas fotos do passeio.




Parada para almoço.

Divinolândia - barraquinha bem variada
 
Dom Joaquim

Trecho de estrada de terra.

Serra do Cipó